sábado, 21 de setembro de 2013

Manhã de sábado

A luz da manhã enche o quarto, o cheiro do café chega da cozinha. O lençol já foi esticado e as coisas postas no lugar.

O erro e a ausência ainda marcam presença. 

Mas, de certa forma, quando o dia recomeça, desperta mais uma vez com todas as suas pequenas e infinitas possibilidades, fica difícil não se dar conta do caráter transitório que perpassa todas as coisas. Seja a dor, a alegria, o prazer, seja o dia que começa e termina, só para começar novamente, pondo em marcha o velho e o que está por vir.

A mente está desperta, o corpo disposto.

Me sirvo mais uma xícara de café e compreendo: vai passar.

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