terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Saudade estranha, chata.
Não sei de quê.
Do que já vivi?
Do que ficou?
Do velho?
Do novo inventado em historias para dormir de gente pequena que já deveria ser grande?

Medo de que o velho não tenha espaço no novo real, esse que não é inventado, mas que vem e te leva, atropela, sem que se dê conta e possa pedir por socorro.
Medo de que tudo seja mais do mesmo.
Medo de que o mesmo não tenha lugar no novo.
Medo de o bom velho me abandonar de tal forma que só reste esse estranho novo.

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