Que chova de repente,
joguem areia no sorvete,
prenda alface no seu dente.
Que não cometa pecado,
solte a sola do sapato,
diarreia em pleno
feriado.
Que o motorista não pare no ponto,
lhe mintam o desconto,
e você caia no conto.
Que em vez de beijo, abraço,
não resolva nem com
despacho,
e o seu celular caia no vaso.
Que a depilação empelote,
acredite que não pode,
sua mãe lhe dê calote.
Que o namorado seja viado,
perca aquele trocado,
e mofe o seu baseado.
E que por fim você perceba
que não era eu o problema
e nem existe isso de sorte.